O nome “Depois do Fim” foi mantido por cerca de três anos, até que, em meados de 2010, Marcial Renato, Daniel Mattos e Marcos Felipe já estavam convictos de que o filme precisava de um título mais forte e provocante, que pudesse remeter ao episódio histórico e ao mesmo tempo retratar as grandes aventuras e desventuras vividas pelo protagonista na trama. Nessa época, foram aventadas sugestões como “O Primeiro Escravo Alforriado do Brasil”, “Vossa Liberdade”, “O que se leva da vida é a vida que se leva”, entre outros. Nenhum deles obteve consenso suficiente entre os diretores para uma decisão.
No início de 2011, com o filme já em estágio avançado da pós-produção, surgiu o nome DIA DE PRETO. Derivado de uma expressão popular, marcante, com um viés polêmico, ousado e até mesmo arriscado (considerando os riscos de má-interpretação, devido à conotação racista do termo), o título reunia as condições estabelecidas pelo trio de diretores, que decidiram bancar a ideia e encarar as possíveis críticas oriundas do desconhecimento ou ignorância em relação ao filme. Na trama, o personagem de Marcelo Batista vive um dia especialmente fantástico, literalmente indescritível, com tudo de bom, ruim, gostoso, maluco, assustador, tenso, relaxante e perigoso que a expressão pode significar, nos seus mais diferentes usos.
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