sábado, 25 de junho de 2011

A Casa Grande do Engenho D’Água

Para a reconstituição da sala principal de uma Casa Grande no século XVII (foto), a produção do filme DIA DE PRETO teve que fazer uma viagem até a pequena localidade de Ipiabas, no Vale do Paraíba, interior do Estado do Rio, entre as cidades de Barra do Piraí e Conservatória. A Fazenda São João da Prosperidade, locação da maior parte das cenas de época do filme, conserva até hoje uma arquitetura de estilo colonial, além de contar com um mobiliário bastante rico.














A equipe de arte do filme, comandada nesta fase pela Diretora de Arte e Figurinista Karin Kulnig, teve o trabalho de selecionar, entre as opções, os móveis mais adequados à ambientação, como o armário-baú de madeira rústica, acima à esquerda, além de produzir os objetos que fizeram parte da cena, como as velas escurecidas, moringas, cachimbo, o tinteiro com bico de pena e a famosa primeira carta de alforria da nossa história (em detalhe na foto acima à direita, em cima da mesa).


A maior parte das roupas do elenco no século XVII foi produzida através da reciclagem do figurino de outra obra cinematográfica brasileira, “Tiradentes” (1999), cedido gentilmente pelo Diretor Oswaldo Caldeira e pela Produtora Paula Martinez. Como as roupas do filme de Caldeira eram cerca de um século posteriores à época retratada no filme, Karin teve de adaptar as peças, alterando o corte, o desenho e eliminando detalhes, além de submetê-las a um processo de desgaste e envelhecimento. Na foto ao lado, o ator Paulo Abreu posa caracterizado como Senhor de Engenho com a atriz do elenco de apoio Ravena Kulnig (sentada) e duas participantes da figuração do filme, selecionadas na própria região.


Na foto abaixo, temos um panorama da sala da Casa Grande, que contava inclusive com uma enorme balança de arroba, enquanto o Diretor Daniel Mattos orienta Paulo na gravação de mais um plano do filme.

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