Um dos desafios de produção do filme DIA DE PRETO seria a recriação de cenários internos e externos de um Engenho do Século XVII (foto acima). A ideia era encontrar uma locação que pudesse se passar pelo Engenho D’Água de Jacarepaguá no período colonial. As casas de Engenho sobreviventes no bairro, entretanto, estavam descaracterizadas, assim como a maior parte das poucas construções daquele tempo ainda de pé.
Após intensa pesquisa das opções disponíveis, o Diretor Daniel Mattos conseguiu encontrar a alternativa perfeita em Barra do Piraí. A Fazenda São João da Prosperidade (fotos acima e ao lado) foi fundada entre 1820 e 1830, no ciclo do café no Vale do Paraíba. Apesar de remontar a um período mais moderno que o pretendido, a Fazenda mantém elementos de época bem conservados, como o tronco para castigar os escravos (foto abaixo). À equipe de arte do filme, coube o trabalho de selecionar o mobiliário das cenas, e pequenas intervenções pontuais.
Resta uma licença poética na arte do filme: a menos que você fosse holandês, vidros não eram comuns nessa época colonial. Para os puristas, uma sugestão de que o Patrão mantinha negócios com Maurício de Nassau.
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