
Assim, de forma a mitigar os custos afundados na construção de uma porta classe A, os realizadores resolveram, como um desafio de produção, que ela seria aproveitada no resto do filme inteiro, onde quer que fosse necessária uma porta cenográfica. Alguns meses depois, dito e feito, estava lá a porta sendo pintada de vermelho (foto ao lado), para uso no banheiro da sala de segurança. Diluído em duas cenas, o custo da super porta começava a parecer razoável, mas ainda estava longe do padrão de otimização definido para a produção.
Somente no final da segunda etapa das filmagens, na produção do cenário que retrata uma espécie de “toca” escondida nos subterrâneos do shopping, é que o investimento numa porta de qualidade indiscutível se mostrou acertado. Afinal, após meses sendo carregada de um lado para o outro, repintada, furada e aparafusada, a porta continuava firme, pronta para mais uma cena. Assim, vestida de amarelo, e decorada com uma singela placa de “Pare” (foto ao lado), a peça cumpriu com louvor sua última missão no filme.
PS: Cinco anos após as filmagens, a porta continua inteira.
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