domingo, 3 de julho de 2011

O Financiamento da Produção

Para viabilizar a produção do filme DIA DE PRETO, os sócios diretores da DEMIAN tiveram de elaborar um modelo de negócio diferente do usual. Orçado em pouco menos de um milhão de Reais, parte do financiamento foi realizado através da coprodução com a CINERAMA BRASILIS (produtora carioca de filmes publicitários), e permutas com lojistas do RIOSHOPPING (shopping de Jacarepaguá que serviu como base de produção e locação para a maioria das cenas, na foto acima), a RICA (empresa de produtos alimentícios) e a MATTEDI (fornecedora de equipamentos cinematográficos), que apoiaram o projeto através do fornecimento gratuito de produtos e serviços, sem patrocínio em dinheiro.

Outra fonte importante foi o investimento indireto de boa parte do elenco e da equipe (na foto ao lado, o Diretor Daniel Mattos, sentado no chão, e a Caracterizadora Kris Kulnig, na cadeira, aguardam a preparação de luz de uma cena com o ator Marcelo Batista), que se tornaram sócios dos resultados do filme, em vez do tradicional cachê de produção. Por ter um orçamento enxuto, mas que potencializa o valor de produção com apoios e parcerias, o filme não precisa ser um “blockbuster” para dar lucro. O que aumenta a responsabilidade e a motivação dos produtores para a exploração comercial do projeto, uma característica de mercados saudáveis.

Para completar o "funding", o investimento direto necessário para o resto da produção e contratação de parte da equipe (eletricistas, maquinistas, cenotécnicos, a “turma da pesada”), apenas uma fração do orçamento total, foi custeado pelo trio de realizadores Daniel Mattos, Marcial Renato e Marcos Felipe (foto acima), roteiristas, produtores e diretores do filme DIA DE PRETO, e pela Produtora Associada Ursula Wetzel.

Um comentário:

  1. Reparem na olheiras de gente que está vivendo de segunda a sexta no fuso horário brasileiro e os fins de semana no fuso horário do Japão.

    Tem dia que a noite é foda.

    :Daniel

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