quinta-feira, 21 de julho de 2011

Um ano e meio no shopping

Passar as madrugadas dos finais de semana no shopping, durante mais de um ano, tornou a equipe de produção do filme DIA DE PRETO muito próxima dos funcionários, lojistas e clientes do RIOSHOPPING, que “compraram” a ideia e apoiaram a realização do projeto. Nos dias de gravação, a equipe jantava no Restaurante Tacacá entre 19h e 20h30, antes de começar a preparar o primeiro set do dia, que deveria estar pronto às 22h, fim do expediente no shopping e início oficial das gravações. Nas primeiras horas de trabalho da madrugada, algumas cenas necessitavam da participação dos próprios lojistas, para o posicionamento da câmera ou dos refletores (foto acima). Em alguns momentos do filme, os espaços e lojas do shopping serviram de locação para cenas inteiras.

O clima nos bastidores era clichê-família. Na foto ao lado, o Diretor Daniel Mattos posa com Paula Wetzel numa das madrugadas em que ela acompanhou o marido no trabalho. Amigos, parentes, colegas de trabalho, alunos e mesmo curiosos fizeram companhia à equipe durante a fase de produção, das noturnas frias no Bosque da Freguesia em junho ao calor tropical do estacionamento do shopping em outubro.


No último dia de gravação no shopping, com a base de produção quase desocupada, Marcelo Batista, numa das últimas vezes que vestiria o figurino completo do Preto, posou no camarim do mezanino com a estátua de São Judas Tadeu, o “padroeiro das causas impossíveis”. Por incrível que pareça, a imagem do Santo já estava numa prateleira do mezanino quando a loja foi cedida pela administração do shopping, e permaneceu lá após a conclusão do trabalho. A missão estava cumprida. São Judas poderia partir para outra.

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